- Cavaco Silva representa o que há de mau em Portugal. Sob a capa de uma pretensa postura autoritária e sóbria engana a Direita, a mais fútil e dada ao aparente, e uma certa esquerda com o seu keinesianismo bacoco. Foi assim em 87.
- Cavaco Silva é Presidente. Reeleito, mostrou-se na noite da vitória. Rancoroso. Oco, mais uma vez. Guardava os rancores (legítimos desde já se diga...atenta a mediocridade do mediático e de alguma populaça "política") para a arrecadação.
- Cavaco Silva é supremo magistrado da Nação.
- A magistratura referencia-se pela palavra. O magistrado judicial diz o direito (jus dicere), a palavra da lei, o magistrado da Nação discursa sbstantivamente. Não.
- Cavaco Silva discursa vagamente. Discursa para que cada um tire uma interpretação. Dada a acefalia reinante, preocupam-se os actores politicos e mediáticos no que o Presidente quis dizer. Obviamente o menos interessante. Deve-se dizer, o Presidente não falou.
- Cavaco Silva é o Presidente do Adjectivo.
- Serve para iludir.
- Dentro das ilusões que há mais de 20 anos pululam na Lusitânia...
- Não temos classe política. Temos pessoas que ocupam lugares.
- Há uma Direita que firme nos seus propósitos, não se rende a Cavaco.
- Há uma Direita que, a bem da Democracia, exige a Palavra do Presidente.
- Há uma Direita que não vai em balões e inaugurações de coreto, fantasias de modernidade com um povo atrasado moralmente.
- Há uma Direita que apela à virtude, ao hábito reiterado, à disciplina e ao esforço.
- Há uma Direita que quer pouca gente na política, mas gente com mérito, com vida feita.
- Há uma Direita que, tendo lido o País, percebeu que vivemos tempos de excepcionalidade, exigindo-se a Unidade de Sentido Nacional, a bem de todos.
"Para eles, o mais importante era conservar o que haviam criado com trabalho e boas maneiras, com toda a sua existência, para eles, era mais importante a conservação do que a própria criação... Era como se vivessem várias vidas. Como se vivessem, simultaneamente, a vida dos pais e a dos filhos" Marai, S.